Em 2020, segmento movimentou R$ 3 bilhões em prêmios e há possibilidade de dobrar este valor até 2025, desde que projetos de infraestrutura sejam viabilizados.
A nova Lei de licitação pode fazer deslanchar o mercado de Seguro Garantia. Sobre este assunto, o superintendente de Riscos Financeiros, Átila Santos, falou com o jornalista Inaldo Cristoni, para caderno especial de Seguros do jornal Valor Econômico:
Em vigor desde abril, um dos objetivos do novo regramento é permitir a contratação de seguro garantia dentro de percentuais mais adequados para minimizar perdas significativas. Dependendo da análise de complexidade técnica e dos riscos, o índice pode variar de 5% a 10% do valor inicial do contrato nas obras, serviços e fornecimentos. Já na contratação de obras e de serviços de engenharia orçados em mais de R$ 200 milhões, a importância segurada será de 30%.
Segundo Átila Santos, superintendente de Riscos Financeiros da NEWE seguros, os 30% correspondem ao índice que estudos realizados pelo mercado segurador apontaram como necessário para a retomada das obras.
Como a lei prevê variação dessa taxa, é possível que as seguradoras optem pela indenização monetária de contratos que estiverem abaixo do teto de cobertura: “Para as seguradoras, será mais vantajoso trabalhar no limite”.
Para garantir o cumprimento dos contratos assumidos, as seguradoras que emitem as apólices ganharem o direito de acompanhar o andamento do projeto e intervir em caso de inadimplemento.
E o mercado está se preparando para o novo cenário. A estratégia da NEWE Seguros consiste em oferecer coberturas para subcontratadas, (com faturamento acima de R$ 20 milhões por ano) das grandes empresas que são desassistidas pelo mercado segurador. A seguradora, que ingressou no seguro garantia em meados de 2020, acredita que a carteira representará de 40% a 50% de sua operação em cinco anos.
Para ler na integra: Clique aqui para acessar
Por Inaldo Cristoni
