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Receita bruta dos Cafés do Brasil estimada para o ano 2025 atinge R$ 123,28 bilhões

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O valor bruto da produção dos Cafés do Brasil estimado para o ano-cafeeiro 2025 atingiu R$ 123,28 bilhões. Esse cálculo teve como base os preços médios efetivamente recebidos pelos produtores brasileiros nos meses de janeiro e fevereiro de 2025.

Comparativo com o Ano de 2024

Em relação ao faturamento apurado no ano-cafeeiro 2024, que foi de R$ 80,47 bilhões, observa-se um acréscimo significativo de aproximadamente 53% na estimativa para 2025. Caso essa previsão se confirme, representará um crescimento expressivo para o setor cafeeiro nacional.

Distribuição por Espécie de Café

As projeções indicam que a espécie Coffea arabica (café arábica) deverá arrecadar R$ 87,03 bilhões, correspondendo a 70,6% do total estimado. Já para a espécie Coffea canephora (café robusta+conilon), a receita bruta deve atingir R$ 36,25 bilhões, equivalente a 29,4% do Valor Bruto da Produção (VBP) total do café no Brasil.

Receita Bruta por Região

O Brasil produz café em todas as cinco regiões geográficas do país, sendo que a estimativa de receita bruta para cada região em 2025 é:

Região Sudeste: R$ 104,60 bilhões (84,84% do faturamento total nacional);
Região Nordeste: R$ 9,86 bilhões (8% do total);
Região Norte: R$ 6,01 bilhões (4,88% do total);
Região Sul: R$ 1,77 bilhões (1,45% do total);
Região Centro-Oeste: R$ 1,02 bilhões (0,83% do total).

Crescimento Estimado por Espécie

Caso os valores estimados para 2025 se confirmem, a performance do café arábica representará um crescimento de aproximadamente 50% em relação ao faturamento de 2024, que foi de R$ 58,27 bilhões. Para o café robusta (Coffea canephora), o crescimento estimado é de 64%, considerando que o faturamento de 2024 foi de R$ 22,19 bilhões.

Metodologia e Fonte dos Dados

Os dados apresentados são estimativas para o ano-cafeeiro 2025 divulgadas pelo Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Os valores foram calculados com base nos preços médios recebidos pelos produtores nos primeiros dois meses de 2025. Os parâmetros utilizados incluem as cotações do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, e do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos. O documento é elaborado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).